Engraçado como isso ficou em mim, essa coisa de "montanha russa sentimental".
Quando estamos na fila de um brinquedo como esse, várias expectativas passam em nossa mente. A dúvida do sim ou do não 'ir'... O medo de despencar lá de cima... O prazer daquela sensação que só a adrenalina traz... A fama de destemido para convencer você mesmo que pode enfrentar qualquer coisa... Infinitas sensações boas e ruins.

A vida é um parque de diversões mesmo! Tem uns playgrounds bem infantis, muitas atrações eletrizantes, brinquedos radicais! E a gente passa por cada um desses elementos. São fases temáticas, como os brinquedos e suas faixas etárias.
Admitir que sua escolha possa ter sido equivocada, é uma grande qualidade.
Dizer que você não sente absolutamente nada, é mentira.
Viver cada segundo com emoção não significa colocar em risco sua vida.
Mas deixar de viver algo por medo e precaução demasiada é tolice.
Em tudo há os "prós" e "contras". Não enxergar essas duas vertentes é ignorância demais.
Viver é um risco constante, você pode acertar ou errar. Você dar um passo errado e não poder consertar, mas poderá fazer do próximo passo uma chance para acertar. É precioso e peculiar ter a sensiblidade para essas possíveis variáveis de tentar e errar e poder tentar de novo e acertar.
Não quero carregar carmas nem paradigmas. Quero poder decidir como vou melhorar o meu próximo passo, mesmo que a montanha russa da vida me deixe de ponta-cabeça!
Independente de estar em alta velocidade, subindo, descendo, virando e desafiando a força da gravidade, eu aperto bem meus cintos de segurança, pois quero embarcar nessa vibe de viver a vida! Mesmo que ela seja uma montanha russa, eu a estarei vivendo com toda minha intensidade.