sábado, 27 de novembro de 2010

Tropeço de Idéias...

Sabe quando você está andando e de repente tropeça?

- Pode ser um tombo de leve, você nem chega a cair no chão, é apenas um desequilibrio temporário;
- Pode ser que você tenha tropeçado em seu próprio pé, o que seria muita lerdeza;
- Pode ser que tivesse um buraco enorme e você nem notou e pimba! caiu na vala, pura falta de atenção...
Pode ser tanta coisa... (risos).

O fato é que não importa qual seja o motivo, você levou um tombo!

Pode doer.
Ter lascado de leve a pele.
Mas tem gente que simplesmente não sente nada, assopra, passa a mão e é como se nada tivesse acontecido.

É muito mais simples fingir que você não tropeçou do que admitir que sim, você se desequilibrou.
Admitir a possibilidade de ter errado ou demonstrar um mínimo sentimento de que aquilo te afetou é muito mais difícil do simplesmente sorrir e admitir que tropeçou.

Eu não tenho medo nem vergonha de tropeçar.
Tanto que tropeço minhas idéias por aqui esporadicamente...

Eu sinto, e bastante.
Eu gosto, e muito.
Eu erro, freqüentemente.
Eu minto, às vezes.
Eu falo demais, a todo momento.
Eu não consigo me concentrar, de vez em quando.
Eu preciso de um abraço, quando algo errado acontece.
Eu tenho que conversar, tenho necessidade disso.
Eu vacilo com os amigos, mas isso é raramente, mesmo assim, acontece.
Eu tropeço com meus pés ao andar ou em alguma dança.
Eu tropeço com as palavras, gaguejo, falo o que não devia ter falado.

Sou mulher, tenho mais neurônios, tenho mais hormônios.

Mesmo com tanta dificuldade, eu não vou desistir de SENTIR!
Não tenho vergonha de SENTIR!
Não me arrependo em nenhum momento de SENTIR!

Prefiro me arrepender de atos que tive, do que me arrepender daquilo que eu nem ao menos tentei.
Há probabilidades de dar certo, assim como há probabilidades de dar errado.
O mais importante para mim é que EU TENTEI!

E não me envergonho de ter sentido, de ter me apaixonado, de ter falado demais, de ter... de ter tropeçado novamente. Por isso sempre estarei por aqui, tropeçando em meus próprios pensamentos, em minhas próprias idéias...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Como aproveitar as novas mídias sociais para educar

A web se tornou a maior rede de relacionamento do mundo. Num único clique pode-se até mesmo observar todo interior – em 3D – da famosa Capela Sistina, na Cidade do Vaticano.

Há informações e dados infinitos na internet, o que seria uma vantagem se todos soubessem navegar. Mas esse “acervo” on line juntamente com o atalho “Ctrl C” e “Ctrl V”, transformou-se em um grande vilão para os educadores.

Outro recurso da web muito acessado são os sites de relacionamentos. Orkut, Facebook, Twitter, YouTube, MSN Messenger, etc, são ferramentas importantíssimas erroneamente utilizadas apenas como entretenimento pela maioria dos jovens estudantes.

O novo desafio para os professores é saber driblar essa avalanche digital e converter as ferramentas da web em útil artifício educacional. Ter um conhecimento básico e tratar com seriedade o assunto é extremamente necessário, principalmente para quem trabalha em uma instituição de ensino.

É necessário reavaliar o conceito de “pesquisa” no meio estudantil. Pois essa atividade transformou-se em sinônimo de “copia e cola” da internet. Seria preciso implantar um novo sistema e cultivar nos alunos – desde o início de seu curso escolar – a idéia de uma pesquisa saudável e autônoma, com textos argumentativos gerados pela busca feita.

Os sites onde é possível criar um perfil pessoal ou profissional e compartilhar diversas informações padecem de uma atenção especial, principalmente no que se referem aos adolescentes, estes precisam ser bem orientados sobre os benefícios e malefícios de expor certas intimidades no browser.