Adoro quando sou pedra, odeio quando sou papel.
A pedra quebra o relógio.
O relógio amassa o papel...
Tudo bem se os segundos não simpatizarem comigo.
Dependo mesmo das horas!
O fato verdadeiro é que não gosto de depender de ninguém.
Mas os anos criam uma hierarquia que me prendem sem opção de liberdade.
Contra o tempo é impossível, regressar ainda é apenas roteiro de ficção científica.
Mas eu não desisto e mergulho com ele.
Posso me surpreender com coisas boas e ruins.
Posso lhe dar com novos sentimentos, posso.
Só não quero abandonar o meu caminho.
Mesmo presa, eu quero seguir adiante para ter a possibilidade de me desvencilhar dessas amarras que os segundos me meteram....
Postagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário