quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A chuva

Uma noite, eu e você. Uma equação matemática da sintaxe gramatical. Uma soma de muita alegria e amor, daquele sentimento bom culminante de dentro da alma. Sem vírgulas ou parágrafos. Quase sem espaço, constante. Um sentimento mútuo seguido de outro não correspondido. Porque às vezes a vida nos pede para sofrer com calma. Porque às vezes o que queremos não é o que tem que ser. Mas nem por isso eu vou deixar de amar. O amor é paciente e não tem más intenções. É simples e bondoso. E peço que eu saiba permanecer nesse amor, livre e delicioso, mesmo sem ser correspondida. Como a chuva que a gente tanto admirou, quero também limpar meu coração e só permitir que fique as partes que me faz bem!

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