quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O que há em mim!

É, eu vivo buscando sentido...
Um pouco de sentido para um pouco de tudo na vida!
Nem sei se alguém lê isso... Mas também não me importo se alguém realmente lê...
Só me importo com o que estou tirando de dentro de mim... mesmo que sejam palavras.

E de repente vem aquela imaginação e as palavras, as incríveis palavras começam a brotar na minha mente virtuosa e deprimida. O que eu não gosto é quando elas param, e eu nunca consigo chegar ao final, as idéias vão embora antes do fim.

Às vezes todo ponto de vista depende de uma sonoplastia. Leia essa minha descarda de lamentos ao som de um jazz suave ou de um rock pesado. Poderá parecer hope or die. Esperança ou morte, respectivamente.

Mas eu não sei porque realmente não fui.
Porque não sinto nada.
Porém num piscar sinto uma turbulência de diversas sensações.

Emtpy or full.... Relativo!
Nada pode completar um vazio, tecnicamente, o vazio também é descrição de algo, mesmo não sendo um concreto.

De sonhos para sonhos, cá entre nós, todos enlouquecemos em algum momento.
E encontramos o famoso baú de tesouros no final do arco-íris... or not.

O que eu crio em minha existência, pode interferir em outra exitência e isso não é o máximo?
Então, por que em minha atual profissão eu vivo me demitindo por não fazer as tarefas corretamente? Como eu mesma me comandar?

Dá vontade de criar uma dupla personalidade: a mandona e a submissa. A chefe e a empregada.
Mas isso vai salientar mais ainda aos meus próximos o fato de que estou desequilibrada e mentalmente frágil. Tem um fio dental segurando meu ápice para o manicômio.

Anyway... As palavras surgem e eu escrevo, ou falo. O que muitas vezes não é uma coisa boa a se fazer. Mas o silêncio que guardo dentro de mim alimenta a dinamite prestes a explodir! Não sei se é bom eu explodir.... I think no. I guess.....

Há uma versão em mim que eu desconheço. Minha heroína, ou anti.
Odeio ficar imaginando-a. Mas receio deixá-la viver.
O que ela gostaria de fazer com tudo isso que eu faço?

Um comentário:

Fábio Betti disse...

Já que você faz a pergunta... li seu post, mas penso que quem escreve sobre si, escreve para si, para se entender melhor, pelo menos, é assim que escrevo. O que não quer dizer que também seja bom ser lido por um outro, seja um outro próximo ou outro distante que, quando nos lê, corre o risco de também virar um outro próximo.