terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Testamento

Pensando nessa palavra fria "morte", percebi que ela tem muitos sentidos. Há várias maneiras de se matar algo ou alguém...

Quantas pessoas já mataram nossos sonhos com palavras totalmente desnecessárias?
Quantas vezes a gente mesmo deixou nosso sonho morrer...

Mas o mais surpreendente é como alguém que era para ser seu herói torna-se o vilão que só te destrói. Famoso anti-herói! Em vez de te salvar, coloca o pé para você tropeçar e cair. Um Superman nos avessos!

A gente acorda e dorme todos os dias - pelo menos era para ser assim. Temos nossas necessidades básicas. Mas sempre algo quebra nossa rotina. Más notícias.

O fato é, se as más notícias são a rotina, e notícias boas são acontecimentos raros, eu morri e estou no inferno? Bom, então é possível pensar em Deus no inferno, pois eu sempre penso.

Se minha vida valer um momento bom para alguém, creio nesse sacrifício.
Queria poder transformar o inanimado em algo dinâmico e se minha vida fizesse isso, creio nesse sacríficio.

É uma opção acabar com todas as dificuldades - que muitas vezes nem são suas! - morrendo. Mas não discordo dizer que é um ato de covardia. Se bem que é preciso muita coragem para ser tão covarde assim.

E o que nós deixamos quando não existimos mais? Se for aprendizado a alguém, uma lição de vida por perder alguém, creio que vale a pena.

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